A Federação dos Sindicatos de Professores de Instituições Federais de
Ensino Superior (Proifes), que representa os docentes em greve, informou
nesta terça-feira (24) que o governo ofereceu na noite desta
terça-feira (24) uma nova proposta de reajuste nos salários para acabar
com a greve da categoria, que já dura quase dois meses e atinge 57 das
59 universidades federais.
De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Rolim de Oliveira, o
reajuste mínimo passaria de 12% para 25%; o máximo, para professores com
titulação maior, permaneceria em 40%, além dos 4% já concedidos pelo
governo numa medida provisória. O aumento seria dado já a partir de
março de 2013, e não mais no segundo semestre do ano que vem.
O custo total, para os próximos três anos, seria de R$ 4,2 bilhões e não mais de R$ 3,9 bilhões, como previsto na proposta anterior, rejeitada pelos professores.
Os novos índices foram anunciados no intervalo da reunião de representantes dos professores com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento e a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação.
O custo total, para os próximos três anos, seria de R$ 4,2 bilhões e não mais de R$ 3,9 bilhões, como previsto na proposta anterior, rejeitada pelos professores.
Os novos índices foram anunciados no intervalo da reunião de representantes dos professores com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento e a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação.
Segundo Rolim de Oliveira, a proposta agradou a categoria, mas ela
ainda deverá ser votada e aprovada pelas assembleias-gerais das
universidades federais para ser aceita e a greve acabar. De acordo com o
sindicalista, todas as categorias de professores do ensino superior
serão contempladas. "O governo atendeu integralmente o nosso pleito de
que ninguém receba menos de 25% de aumento", disse.
Pela nova proposta, o salário inicial, por exemplo, de um professor com
doutorado e de dedicação exclusiva passará nos próximos 3 anos dos
atuais R$ 7.627,02 para R$ 8.639,50. Já o salário inidicial dos
professores iniciantes com mestrado e dedicação de 40 horas saltará de
R$ 3.137,18 para R$ 3.799,70. A remuneração do professor titular com
dedicação exclusiva – aqueles que estão no topo da carreira – passará de
R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.
O governo propôs também diminuir a quantidade de níveis da carreira de
professor universitário, de 17 para 13, alegando que assim facilitaria a
progressão dentro da profissão.
No último dia 13 de julho, o governo apresentou proposta de reajuste de
12% a 40% (mais 4% já aprovados em medida provisória), a serem
recebidos nos meses de junho de 2013, 2014 e 2015, que foi rejeitada
pelos grevistas. A proposta de hoje, além de elevar o piso para 25%,
antecipa os pagamentos para os meses de março.
Oliveira afirmou que o conselho do Proifes analisará a proposta e levará
uma indicação para as bases, que deverão fazer assembleias-gerais. A
resposta ao governo, disse, deverá ser dada até a próxima semana. "Isso
vai depender da avaliação que primeiro nosso conselho fará e obviamente
nós faremos uma indicação as bases", explicou o sindicalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário