Em
2011, 13,1% de todos os estudantes matriculados em algum ano do ensino
médio estavam repetindo a mesma série feita em 2010. A taxa de
reprovação no ensino médio, incluindo tanto a rede pública quanto as
escolas particulares, foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep) na tarde de segunda-feira (14) em seu
site, com base nas informações do Censo Escolar 2011.
Esse é o
pior índice desde 1999, primeiro ano com dados disponíveis no site do
Inep. Entre 2006 e 2007, o órgão alterou a metodologia e adotou a taxa
de rendimento em vez de índices de evasão escolar. Porém, o número de
alunos repetentes no ensino médio, que desde 2007 oscilava em cerca de
12%, acabou sofrendo um leve salto depois de cinco anos (veja tabela abaixo).
Os estados
com maior índice total de reprovação no ensino médio são Rio Grande do
Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal (18,5%), Espírito
Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém, no Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5% seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).
Taxa de abandono
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.
Apesar do aumento na taxa de reprovação, o índico de abandono no ensino médio vem caindo de maneira constante: em 2007, 13,2% dos estudantes que estavam no ensino médio em 2006 haviam desistido de estudar, enquanto em 2011 o número de desistentes em relação a 2010 foi de 9,6%.
Ensino fundamental
Em 2011, segundo o Inep, o ensino fundamental teve taxa de reprovação de 9,6%. Os estados com maior índice total de reprovação neste ciclo do ensino básico são Sergipe (19,5%), Bahia (18,5%) e Alagoas (15,2%), Rio Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). A rede estadual de Bahia e Sergipe também têm os piores indices do país: 26,6% e 22,5%, respectivamente.
Os estados com menores taxas são Mato Grosso (3,6%), Santa Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).
Fonte: G1
Taxas de reprovação e abandono no ensino médio* | ||||||||
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Ano | Taxa de reprovação | Taxa de abandono | ||||||
2011 | 13,1% | 9,6% | ||||||
2010 | 12,5% | 10,3% | ||||||
2009 | 12,6% | 11,5% | ||||||
2008 | 12,3% | 12,8% | ||||||
2007 | 12,7% | 13,2% | ||||||
Fonte: Inep/MEC | *O rendimento dos estudantes é composto de quatro taxas: aprovação, reprovação, abandono e taxa de não-resposta (matrículas sem informação suficiente para que o Inep possa categorizá-las) |
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém, no Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5% seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).
Taxa de abandono
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.
Apesar do aumento na taxa de reprovação, o índico de abandono no ensino médio vem caindo de maneira constante: em 2007, 13,2% dos estudantes que estavam no ensino médio em 2006 haviam desistido de estudar, enquanto em 2011 o número de desistentes em relação a 2010 foi de 9,6%.
VEJA OS ÍNDICES DE REPROVAÇÃO DE ALUNOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA (em %) | |||||||||||||||||||||||
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TAXA DE REPROVAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL | TAXA DE REPROVAÇÃO NO ENSINO MÉDIO | ||||||||||||||||||||||
UF | Total | Rede pública | Rede particular | Total | Rede pública | Rede particular | |||||||||||||||||
AC | 7,9 | 8,2 | 8,2 | 8,5 | 8,7 | 4,5 | |||||||||||||||||
AL | 15,2 | 16,7 | 4,0 | 10,9 | 11,4 | 8,0 | |||||||||||||||||
AM | 10,2 | 10,7 | 3,4 | 6,0 | 5,9 | 8,9 | |||||||||||||||||
AP | 9,8 | 10,4 | 1,7 | 13,9 | 14,7 | 4,7 | |||||||||||||||||
BA | 15,2 | 16,3 | 4,3 | 15,6 | 16,3 | 7,4 | |||||||||||||||||
CE | 7,8 | 8,6 | 3,8 | 6,7 | 6,9 | 5,0 | |||||||||||||||||
DF | 10,8 | 13,3 | 3,0 | 18,5 | 22,3 | 7,1 | |||||||||||||||||
ES | 11,2 | 12,3 | 2,9 | 18,4 | 20,4 | 5,4 | |||||||||||||||||
GO | 7,6 | 8,6 | 2,8 | 12,9 | 14,0 | 5,9 | |||||||||||||||||
MA | 8,9 | 9,4 | 2,8 | 9,1 | 9,4 | 4,6 | |||||||||||||||||
MG | 7,3 | 7,8 | 3,2 | 12,6 | 13,3 | 6,8 | |||||||||||||||||
MS | 14,1 | 15,2 | 2,9 | 17,1 | 18,6 | 6,5 | |||||||||||||||||
MT | 3,6 | 3,8 | 2,1 | 18,2 | 19,5 | 4,7 | |||||||||||||||||
PA | 10,9 | 11,5 | 3,2 | 12,4 | 13,1 | 4,6 | |||||||||||||||||
PB | 11,9 | 13,3 | 3,3 | 7,7 | 8,1 | 5,3 | |||||||||||||||||
PE | 11,7 | 13,5 | 3,9 | 10,0 | 10,6 | 5,6 | |||||||||||||||||
PR | 9,5 | 10,3 | 2,5 | 12,6 | 13,8 | 4,1 | |||||||||||||||||
PI | 12,8 | 13,9 | 4,6 | 9,7 | 10,1 | 6,6 | |||||||||||||||||
RJ | 13,1 | 14,9 | 5,5 | 18,5 | 20,1 | 9,9 | |||||||||||||||||
RN | 14,9 | 17,1 | 4,5 | 8,0 | 8,1 | 7,8 | |||||||||||||||||
RO | 14,2 | 15,0 | 3,6 | 13,3 | 13,8 | 6,5 | |||||||||||||||||
RR | 9,3 | 9,7 | 2,7 | 13,2 | 13,7 | 6,6 | |||||||||||||||||
RS | 13,1 | 14,1 | 3,7 | 20,7 | 22,2 | 8,1 | |||||||||||||||||
SC | 4,4 | 4,6 | 2,0 | 7,5 | 7,9 | 4,6 | |||||||||||||||||
SE | 19,5 | 22,1 | 5,9 | 13,7 | 14,7 | 8,9 | |||||||||||||||||
SP | 4,9 | 5,4 | 2,6 | 13,9 | 15,3 | 4,6 | |||||||||||||||||
TO | 9,1 | 9,5 | 3,2 | 10,4 | 10,5 | 8,6 | |||||||||||||||||
Fonte: Inep/MEC |
Ensino fundamental
Em 2011, segundo o Inep, o ensino fundamental teve taxa de reprovação de 9,6%. Os estados com maior índice total de reprovação neste ciclo do ensino básico são Sergipe (19,5%), Bahia (18,5%) e Alagoas (15,2%), Rio Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). A rede estadual de Bahia e Sergipe também têm os piores indices do país: 26,6% e 22,5%, respectivamente.
Os estados com menores taxas são Mato Grosso (3,6%), Santa Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).
Fonte: G1
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